Fizemos
aqui uma breve síntese do pensamento desses autores, porque eles nos mostram
que a atitude do professor, na sua interação com a classe e nas suas relações
com cada aluno em particular, depende da postura por ele adotada diante da vida
e perante seu fazer pedagógico. Essa postura, por sua vez, é o reflexo de suas
concepções, sejam elas conscientes ou inconscientes, sobre o homem, o
mundo e a educação. Isto quer dizer que sua maneira de perceber o mundo,
conceber o ser humano e encarar a educação vai refletir no modo como se
relaciona com seus alunos. De nada adianta conhecer novos métodos de ensino,
usar recursos audiovisuais modernos, se encararmos o aluno como um ser passivo
e receptivo.
Portanto,
nossa forma de ensinar e de interagir com os alunos vai depender do modo como
concebemos e da maneira como encaramos sua atuação no processo de aprendizagem.
A função do professor nesta perspectiva é “desequilibrar os esquemas mentais do aluno”,
oferecer desafio compatível àquilo que conhece. É necessário um mecanismo
contínuo de sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos para perceber
necessidades de intervenção.
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