quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Conclusão

Fizemos aqui uma breve síntese do pensamento desses autores, porque eles nos mostram que a atitude do professor, na sua interação com a classe e nas suas relações com cada aluno em particular, depende da postura por ele adotada diante da vida e perante seu fazer pedagógico. Essa postura, por sua vez, é o reflexo de suas concepções, sejam elas  conscientes ou inconscientes, sobre o homem, o mundo e a educação. Isto quer dizer que sua maneira de perceber o mundo, conceber o ser humano e encarar a educação vai refletir no modo como se relaciona com seus alunos. De nada adianta conhecer novos métodos de ensino, usar recursos audiovisuais modernos, se encararmos o aluno como um ser passivo e receptivo.
Portanto, nossa forma de ensinar e de interagir com os alunos vai depender do modo como concebemos e da maneira como encaramos sua atuação no processo de aprendizagem.
A função do professor nesta perspectiva é “desequilibrar os esquemas mentais do aluno”, oferecer desafio compatível àquilo que conhece. É necessário um mecanismo contínuo de sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos para perceber necessidades de intervenção.







Pedagogias históricos-sociais e outras tendências. Wallon

"Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, França, em 1879. Graduou-se em medicina e psicologia. Fez também filosofia. Atuou como médico na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ajudando a cuidar de pessoas com distúrbios psiquiátricos. Em 1925, criou um laboratório de psicologia biológica da criança. Em 1947, propôs mudanças estruturais no sistema educacional francês. Coordenou o projeto Reforma do Ensino, conhecido como Langevin-Wallon – conjunto de propostas equivalente à nossa Lei de Diretrizes e Bases. Nele, por exemplo, está escrito que nenhum aluno deve ser reprovado numa avaliação escolar. Em 1948, lançou a revista Enfance, que serviria de plataforma de novas idéias no mundo da educação – e que rapidamente se transformou numa espécie de bíblia para pesquisadores e professores."
Defendeu a idéia da compreensão da criança completa, concreta, contextualizada, vista de forma integral, isto é, não mais encarada como um adulto em miniatura, mas sim, como um ser numa etapa de especificidades. Segundo ele são quatro os campos funcionais que visualizam a criança de modo “integrado”:
1. As emoções: manifestação afetiva, relação = interação criança e meio onde está inserida.
2. O movimento: primeiro sinal de vida psíquica. Vislumbrada em duas dimensões:
a) expressiva: base das emoções, de expressão.
b) instrumental: ação direta sobre o meio físico, concreto. Voluntário.
3. A inteligência1º momento = sincretismo = misturar as coisas, confusão = não separa qualidade do objeto. Exemplo: criança de dois anos que tem um colega cujo nome da mãe é o mesmo da sua, não aceita a idéia (o nome Maria é da sua mãe, não da mãe do outro).
Com as experimentações da criança sobre o mundo, progressivas diferenciações ocorrem, o que proporciona o ampliar de seu repertório de categorizações. Isto não quer dizer que nunca mais, após a infância, estejamos sujeitos ao “sincretismo”. As grandes invenções, as diferentes idéias surgem de momentos de sincretismo, de mistura, de confusão, de possibilidades, de criatividade.
2º momento = pensamento categorial = conceitual (acontece na idade escolar) possibilidade de pensar o real por meio de categorias, diferenciações, classificações.
4. A contrução do “eu” como pessoa: Como constrói a consciência de si. Inicialmente o indivíduo está na fusão emocional – No útero materno, necessidades alimentares ou posturais têm satisfação automática. Pós nascimento mamãe e bebê ainda são encarados como um todo, o que representa para WALLON alto grau de sociabilidade – ela e outro = um só, para depois o indivíduo perceber-se enquanto único, o que nomeia processo de individuação.
É caracterizado de duas formas:
imitação do outro = maneira de “incorporar o outro”, o outro como modelo, referência.
negação do outro = para perceber o limite “eu-outro” manifesto meu ponto de vista através de condutas de oposição, o que representa a expulsão do outro em si mesmo.
Picos desta constituição acontecem com 3 e 13 anos, aproximadamente, apesar da considerar que esta diferenciação “eu-outro” nunca é completa, total, ocorre durante toda a vida.
Pode-se assumir, segundo WALLON que a relação destes quatro campos funcionais não é sempre de harmonia, mas sim, de conflito.







Referências Bibliográficas

BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria Lourdes T. Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008. (PLT- 248

Pedagogias históricos-sociais e outras tendências. Vygotsky


Lev Semenovitch Vygotsky(1896-1934), advogado e psicólogo russo, enfatizava o papel da linguagem e do processo histórico social no desenvolvimento do indivíduo. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Para ele, o sujeito não é apenas ativo, mas se também interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com outros sujeitos que o conhecimento e as funções sociais são assimilados.
Pensador importante em sua área foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida. Veio a serem descobertos pelos meios acadêmicos ocidentais muitos anos após a sua morte, que ocorreu em 1934, por tuberculose, aos 37 anos.
Vygostsky tem como palavra-chave interação social, o que implica dizer que o desenvolvimento do indivíduo se dá através da relação com o outro, com o mundo.
O conceito de mediação simbólica trata do conceito de intermediação, da relação homem-mundo, que acontece através de duas formas:
a) Instrumentos: objetos, ferramentas criadas pela necessidade de intervenção do homem no mundo – ação. Se toda produção do homem é cultura, a encara como alargadora de possibilidades. Exemplo: o homem precisava percorrer grandes distâncias, inventou o avião, o navio, claro que o que não está em questão é o tempo que se levou para a constituição final destas invenções, mas sim, da necessidade atendida através da idealização.
b) Signos / símbolos: são representações. Exemplo: o símbolo de masculino e feminino. Sentido, significado objetivo. Esta é a primeira categoria. Na segunda, os símbolos demandam abstrações mais elaboradas, internalizadas, reflexivas. Exemplos: noção de tempo. E quando dizemos a palavra mesa. Uma pessoa que escuta já traz em sua memória um desenho qualquer de mesa, a idéia do que é uma mesa, para que ela serve.
A linguagem, contemplada como instrumento do pensamento, tem duas funções:
Comunicação: expressão, intercâmbio social.
Categorização: de classificação, conceituação do mundo: representa inteligência prática.
Zona de desenvolvimento proximal
Conceitos atrelados: conhecimento real e conhecimento potencial
Conhecimento real é aquele em que há o domínio, aquilo que se conhece, sabe, articula. É passado. Exemplo: sei fazer arroz.
Conhecimento potencial é aquele que se pode dominar com a ajuda de outro mais experiente, por exemplo: apesar de saber fazer arroz, só consigo fazer risoto com a ajuda de minha avó, pois ela organiza toda a seqüência da receita para que eu não me perca.
A distância entre o conhecimento real e o conhecimento potencial é chamada de zona de desenvolvimento proximal. É o “lugar imaginário” onde o professor deve atuar no aluno. Se tivermos 42 alunos numa sala de aula, teremos 42 z.d.ps diferentes
Vygotsky atribuiu muita importância ao papel do professor como impulsionador do desenvolvimento psíquico das crianças. A idéia de um maior desenvolvimento conforme um maior aprendizado não quer dizer, porém, que se deve apresentar uma quantidade enciclopédica de conteúdos aos alunos. O importante, para o pensador, é apresentar às crianças formas de pensamento, não sem antes detectar que condições elas têm de absorvê-las. E você? Já pensou em elaborar critérios para avaliar as habilidades que seus alunos já têm e aquelas que eles poderão adquirir? Percebe que certas atividades estimulam as crianças a pensar de um modo novo e que outras não despertam o mesmo entusiasmo?









       


Referências Bibliográficas

BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria Lourdes T. Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008. (PLT- 248

Pedagogias históricos-sociais e outras tendências. Jean Piaget (1896-1980)

Pesquisar como alguém incorpora um novo conhecimento, como o constrói foi o pontapé inicial de sua “teoria”. Postula que ao se deparar com algo novo, o indivíduo tenta remetê-lo a qualquer coisa com que já tenha tido contato, que já conheça. Imaginemos que nossa cabeça fosse um gavetão de arquivos, com várias pastas suspensas (que antigo isto nem é mais usado!) onde categorizamos tudo aquilo que sabemos. Assim que temos contato com algo novo, é como se abríssemos este gavetão para procurarmos algo similar, parecido, nas pastas suspensas (categorias) que já possuímos, mas não encontramos nada similar. A esta primeira estranheza do novo, Piaget nomeou assimilação, isto é, reconhecer alguma coisa como diferente do que eu já conheço. A partir deste reconhecimento, do contato com a novidade, da experimentação, o indivíduo refina seus conhecimentos e incorpora uma nova informação, o que proporciona a criação de um novo conceito, nova categoria, o surgimento de uma nova pasta suspensa em nosso gavetão (ou a criação de uma subpasta). A esta nova partição criada, organizada, sistematizada Piaget chama deesquema. Incorporado novo esquema mental, assume-se a acomodação, que define um conhecimento aprendido, incorporado, introjetado.
Vejamos um exemplo:
Uma criança de dois anos e meio conhece diferentes cachorros: pretos, marrons, brancos, de pequeno, médio e grande portes, manchados, lisos, de pelo curto, de focinhos gelados, rabos grandes, etc. Já tem criado em seu gavetão o esquema mental“cachorro”. Numa determinada situação esta criança se depara com um cavalo. Abre seu gavetão mental e procura algo similar. O que tem de mais parecido é o “cachorro”. Neste momento chama o cavalo de “cachorro gigante, ou mamãe cachorro que comeu demais”, entre outras hipóteses. O que importa é que ela tentará “ligar” o cavalo aos animais que já conhece. Como seu repertório é pequeno, precisará lançá-lo ao conhecido: o cachorro. A intervenção de alguém mais experiente é essencial: é ele quem possibilitará novo olhar para este pseudo-cachorro, com perguntas que permitam desafios, problemas para a criança:
- Este animal é mesmo um cachorro? Perceba seu focinho. É igual ao do cachorro? E seu corpo, já tinha visto um cachorro deste tamanho? E as unhas? O rabo é do mesmo tamanho? Etc.
Enfim, questionamentos simples farão com que a criança perceba que este já não se trata de um cachorro, que ele não se enquadra neste esquema mental. Isto representa assimilação.
Depois de algumas experiências com cavalos, desenhos, leituras, visualizações, comparações a criança conseguiu criar nova categoria – cavalo. O reconhecimento do cavalo equivale ao conceito de acomodação. Agora a criança já sabe o que é cavalo e o que é cachorro.
Toda esta seqüência acontecida, do olhar algo novo a apreendê-lo, é o definido como processo de equilibração, para Piaget.






TUDO EM FAMÍLIA O nascimento dos três filhos, retratados nesta foto de 1936, forneceu elementos à teoria.






















Referências Bibliográficas 

A educação nos séculos XVIII e XIX. Concepções liberais do século XX. Críticas à escola.


O Papel da mulher na educação brasileira.

Podemos constatar que a educação formal da mulher sempre foi proterida, todos os povos confinaram as mulheres a certos espaços da casa. Enquanto os meninos saiam bem cedo da tutela da mãe, as meninas continuavam dependendo dela para a aprendizagem. Mulheres de modo geral não tratavam de negócios nem da política. Apesar das duras restrições feitas á expressão das mulheres, elas procuraram um espaço pra se fazer ouvir. Com o desenvolvimento da industrialização houve significativa ampliação da rede escolar e maior participação das mulheres. Contudo essas mudanças aconteceram de maneira irregular conforme a classe e o lugar que pertenciam. No Brasil nenhuma educação formal era reservada a mulheres. Somente no final do século XVIII, com atuação do bispo Azeredo Coutinho ,que fundou em Pernambuco o primeiro colégio para meninas de casa- grande e de sobrado ou seja para as filhas dos senhores de engenho e para a elite urbana.Até 1930 pouquíssimas mulheres  chegavam a cursos superiores . Com o desenvolvimento industrial do Brasil em 1950 houve um sensível aumento na procura de cursos do ensino médio para a ocupação do setor terciário. Hoje as mulheres já constituem maiorias nas universidades e alcançam postos-chave nas empresas e políticas A educação das mulheres surge tendo em vista o que uma minoria delas já conseguiu como condição de uma participação nas iniciativas em matéria de desenvolvimento.
“A escolaridade feminina progrediu rapidamente, mas as mudanças culturais são lentas e as institucionais ainda mais”, disse Moema Viezzer, socióloga fundadora da Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina e do Caribe.



O Professor.

Tânia Maya

Quem com pó de giz
Um lápis e apagador
Deu o verbo a Vinícius
Machado de Assis, Drummond?
Quem ensinou piano ao Tom?
Quem pôs um lápis de cor
Nos dedos de Portinari,
Picasso e Van Gogh?
Quem foi que deu asas à
Santos Dumont?
Crianças têm tantos dons
Só que, às vezes, não sabem
Quantos só se descobrem
Porque o mestre enxergou
e incentivou...
É só se faz um país com professor
Um romance, um croquis, com professor
Um poema de amor, dim dim
Um país pra ensinar seus jovens
É, só se faz um país com professor
Um romance, um croquis, com professor
Um poema de amor, dim dim...
http://letras.mus.br/tania-maya/709537



sociedadedospoetasamigos.blogspot.com
ecoeantigos.blogspot.com




Sou formada em Pedagogia, mas antes cursei Magistério, tenho 49 anos 24 de carreira leciono ciências em escola municipal e estadual nas séries de 5º a 8º.
Qual é sua concepção sobre procedimentos pedagógicos como todo no ambiente escolar?
Bom, todo ano o governo fornece livros para os alunos e cada professor adapta aquele livro para desenvolver atividades em sala de aula, mas como o conteúdo é resumido cabe ao professor acrescentar outro livro para ampliar o conhecimento em sala de aula. Na forma de avaliar os alunos, sempre um ponto é pela participação do aluno nas atividades em sala de aulae os outros nove pontos são distribuidos em provas, testes, trabalhos e pesquisas, sobre a questão de aprendizado e disciplina em escola pública, é sempre difícil, mas não ímpossivel, porque são alunos de temperamentos e natureza diferenciados, muitas vezes com conflitos no lar e nós como professores precisamos ser criativos ao desenvolver as aulas, para tornar aqueles momentos em sala de aula o mais agradável possível para obter do aluno um melhor desempenho.


Sou formada em Letrase ensino inglês ha dois anos em uma escola particular no  ensino médio.
Qual sua concepçãp sobre procedimento pedagógico, formação docente, avaliação, disciplina em sala de aula, instrução de aprendizagem entre outros?
È necessário que a escola tenha profissionais que trabalhem juntos na elaboração dos procedimentos pedagógicos que irá ser aplicado em sala de aula durante todo ano, com participação dos pais na formação do aluno, porque a escola depende também do desempenho da família.
O professor precisa ser atual, usar ferramentas que estimulem o aluno. Hoje a tecnologia esta em alta e se o professor trouxer este instrumento para a sala de aula com certeza servirá de estímulo para o aluno aprender o conteúdo e obter um bom resultado nas avaliações. Ser professor é esta em constante aprendizado, poque todo momento coisas se transformam, se evolui e nós desta profissão precisamos acompanhar esta evolução.




Diante do que foi estudado, pergunta a vocês leitores “Qual será o caminho para diminuir as dificuldades que a escola está enfrentando neste século?”


Referências Bibliográficas 

  •                  ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo Moderna, 1998.
  •                 CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite á Filosofia. 13ª edição, São Paulo, Ática, 2009.
  •                 HAYDT, Regina Célia Cazaux, “crise na educação: por quê?”, Thot, n.22, p.45.

Antropologia filosófica. Epistemologia Axiologia.

Antropologia

É uma ciência que estuda a cultura, crenças, valores, costumes de diferentes povos do planeta. Apesar de constatada diferenças entre os seres humanos, existiria uma essência humana, um modelo a ser atingido por meio da educação. Os filósofos sofistas eram educadores, estavam voltados para a formação do homem público, capaz de defender com argumentos suas ideias e convencer os demais. Sócrates desenvolveu um método que instigava os jovens e a outros a pensar melhor através do questionamento de perguntas que abririam novas idéias que se encontravam no íntimo de cada indivíduo. Dar resposta à pergunta sobre o que é o ser humano é básico para poder dar sentido à vida humana. Ao longo da história são dados diferentes definições de pessoas, cada uma delas com seus valores e definições.
           













Epistemologia   

A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento, também é conhecida como teoria do conhecimento e relaciona-se com a metafísica, a lógica e a filosofia da ciência. Compreende a possibilidade do conhecimento, ou seja, se é possível o ser humano alcançar o conhecimento total e genuíno, e da origem do conhecimento, crenças verdades. Para os aprioristas, se o conhecimento é uma maneira de entrarmos em contato com a realidade, não podemos saber se o que conhecemos é verdadeiro ou falso se não tivermos um critério seguro. E esse critério está em nosso espírito. Para o interacionismo é pela própria interação que se constituem o sujeito e o objeto. A importância do ,meio, da transmissão dos conhecimentos acumulados e, portanto,do conhecimento como “”descoberta” de algo que já existe e não como resultado de uma construção.







Axiologia
A axiologia é a teoria filosófica responsável por investigar esses valores, concentrando-se particularmente nos valores morais. Etimologicamente, a palavra "axiologia" significa "teoria do valor", sendo formada a partir dos termos gregos "axios" (valor) + "logos" (estudo, teoria). Existe um longo caminho a ser percorrido na construção da autonomia, seja na moral pessoal seja no fortalecimento da cidadania, seja na expressão da sensibilidade, como manifestações plenas da liberdade humana. ”A liberdade de cada um é limitada pela liberdade dos demais” “Cada sociedade estimula alguns comportamentos por considerá-los adequados e sujeita outros a sanções de diversos tipos, desde um olhar de reprovação até o desprezo ou indignação.” A valorização é a experiência axiológica de um sujeito dentro de uma situação concreta. O ato de valorar é uma tarefa humana e coletiva que nunca termina.











          Referências Bibliográficas

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo

A filosofia faz parte da essência do ser humano. Somos seres racionais, ou seja, pensamos,sentimos, logo questionamos, refletimos.
A humanidade sempre buscou respostas às perguntas:
De onde viemos?
O que somos?
Pra onde vamos?
A filosofia sempre esteve presente na evolução da humanidade, estamos sempre questionando  refletindo buscando uma melhoria interna e externa.
A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo- Merleau- Ponty

 Esta é justamente a visão do filósofo Francês Merleau-Ponty sobre a filosofia: um novo reaprender a ver o mundo, baseando-se na mola principal da filosofia: o poder do questionamento.
Filosofar basicamente seria ver de outra forma, mas como?
Indagando, interrogando, questionando e refletindo sobre TUDO. 
Acredito que precisamos reaprender no sentido de busca, de compreender quais os verdadeiros motivos, as causas. Rever o que sabemos e o que vivemos e tentar extrair a realidade mediante nossa existência.
A partir do que foi exposto acima, podemos chegar á conclusão:
O movimento Escola Nova, hoje põem os alunos em contato com os seres, os acontecimentos e os fenômenos. É por isso a base racional do aprender que alavanca a reflexão do reaprender.
 Para educar as novas gerações, todas as sociedades de todas as épocas responderam antes a esta pergunta: qual o ideal de homem a ser formado? Portanto nós devemos definir pra nós mesmo o ideal de ser humano que pretendemos formar: o homem-máquina, cujos lemas são viver para ganhar, ou o homem-gente, que sente o sangue correndo nas veias,capaz de ver, ouvir e sentir o muindo que o rodeia e do qual faz parte, que vive e deixa os outros viverem, cujo lema é simplesmente ser.Cada educador carrega sobre os ombros a responsabilidade desta escolha.
(Regina Célia Cazaux Haydt, “crise na educação: por quê?”, Thot,n.22,p.45.)



Referências Bibliograficas

·         ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo Moderna, 1998
·         CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite á Filosofia. 13ª edição, São Paulo, Ática, 2009
·         HAYDT, Regina Célia Cazaux , “crise na educação: por quê?”, Thot,n.22,p.45.